Informações Turísticas


UM POUCO DA HISTÓRIA DE JOÃO PESSOA


Em março de 1585 chegava à Paraíba Martim Leitão, Ouvidor Geral da Bahia, chefiando uma expedição que deveria restaurar os fortins da barra e desalojar os franceses de diversas posições. Em 2 de agosto do mesmo ano, nova tentativa, chefiada pelo Capitão João Tavares, que se aproveitou das desavenças surgidas entre as duas tribos que habitavam as margens do Paraíba e rios próximos, conseguindo infiltrar-se entre os Tabajaras e firmar um pacto de amizade com o seu morubixaba o índio Piragibe. O acordo verificou-se no dia 5, numa colina à direita do Rio Sanhauá, pequeno afluente do Rio Paraíba. É nesse local que hoje se situa a cidade de João Pessoa. Em homenagem ao santo do dia, o lugar tomou o nome de Nossa Senhora das Neves, até hoje padroeira da cidade. Em honra ao rei da Espanha, que dominava Portugal, a cidade recebeu o nome de Felipéia.
Em novembro do mesmo ano de 1585, chegavam várias famílias, levadas pelo Ouvidor-Geral Martim Leitão, que providenciou também a construção de fortes, igrejas e casas de moradia.
As lutas com os silvícolas prosseguiram ainda durante anos, ora contra os Tapuias, que viviam no interior, ora contra os Potiguares, que habitavam o norte.


Desenvolveu-se lentamente a cidade. Depois veio a radicar-se Duarte Gomes da Silveira, companheiro de Martim Leitão, numa de suas expedições. A fim de estimular o progresso da cidade, instituiu prêmios para recompensar os habitantes que levantassem casas de moradia, tendo fundado em 6 de dezembro de 1639 o Morgado Salvador do Mundo, como patrimônio da Santa Casa de Misericórdia da Paraíba.
Em 24 de dezembro de 1634 foi a cidade ocupada pelos holandeses, depois de ataques aos fortins da barra, defendidos pelas tropas aquarteladas em Cabedelo. Contava Felipéia 1.500 habitantes e em suas imediações funcionavam 18 engenhos de açúcar. Com a aproximação das forças batavas, o povo abandonou a cidade, depois de incendiar os prédios mais importantes. Comandados pelo Coronel Segismund von Schkoppe, 2.500 homens invadiram a cidade, que tomou o nome de Frederikstadt.
O povo paraibano não se sujeitou ao jugo estrangeiro e seu espírito de resistência teve como símbolo a figura de André Vidal de Negreiros, organizador do movimento de reação. E em 1654, vencidos os invasores e obrigados a retirada para o seu país, tomou posse do cargo de governador João Fernandes Vieira.


A capital chamou-se Parahyba até 4 de setembro de 1930, quando teve seu nome mudado para João Pessoa, em homenagem ao Presidente do Estado, assassinado no Recife, em plena campanha política. Sua morte foi uma das causas imediatas da Revolução de 3 de outubro daquele ano. 



TURISMO


A capital da Paraíba, João Pessoa, é a terceira cidade mais antiga do país. São 425 anos de história e um legado arquitetônico e cultural, que inclui importantes monumentos do barroco colonial.

De acordo com os dados do IBGE (2010), João Pessoa possui uma população de 723.514 habitantes.




Parque Solon de Lucena - Lagoa cercada de palmeiras imperiais, bambus, acácias e ipês. Um dos cartões postais de João Pessoa, para onde convergem grandes avenidas da cidade.



Jardim Botânico - João Pessoa tem um dos maiores remanescentes de mata atlântica em área urbana do Brasil, conhecida como Mata do Buraquinho, hoje Jardim Botânico. Do alto, a reserva parece um imenso coração verde pulsando no meio da cidade. A mata, que tem uma área de 515 hectares, é cortada pelo rio Jaguaribe.


Zoobotânico Parque Arruda Câmara (Bica) – Ocupando uma extensão de 55 hectares, nele é possível encontrar uma flora variada e diversas espécies de animais.


Conjunto Carmelita – Monumentos de arquitetura barroca formados pela Igreja Nossa Senhora do Carmo, Capela Santa Tereza e Palácio Episcopal.


Sobrado dos Azulejos – Monumento do século XVII de características neogóticas, com sua parte externa revestida de azulejos portugueses.


Conjunto Franciscano – Concluída em 1788, essa construção barroca compreende a Igreja de São Francisco e o Conjunto Santo Antônio.


Basílica de Nossa senhora das Neves – Em estilo eclético, a Basílica da padroeira da cidade foi construída nos idos de 1586.


Conjunto Beneditino – Construção barroca do século XVIII que inclui a Igreja e o Mosteiro de São Bento.


Hotel Globo – Inaugurado em 1929, foi centro de acontecimentos sociais e políticos de João Pessoa.


Praça Antenor Navarro – Conjunto de sobrados onde foi iniciado o processo de recuperação e revitalização do Centro Histórico.


Casa da Pólvora – É uma das construções em estilo colonial mais antigas da cidade. Serviu como local para armazenar armas e munições.


Espaço Cultural José Lins do Rego – Local onde são realizados shows, seminários, conferências, feiras e congressos.


Teatro Santa Roza – Monumento representativo do barroco italiano construído em 1880. No local sempre acontecem apresentações teatrais e shows.


Principais Shoppings centers – Manaíra, Mag, Tambiá, Sebrae e Sul.

Manaíra Shopping

Mag Shopping

Estação Ciência Cultura e Artes - Inaugurada em 2008, o projeto arquitetônico é de autoria de Oscar Niemeyr, e ocupa uma área construída de mais de 5 mil metros quadrados.



Mercado de artesanato – Com diversas lojas em três pavimentos, o Mercado apresenta uma grande variedade de produtos artesanais da Paraíba e do Nordeste.


Praias - As praias urbanas de João Pessoa conservam a tranqüilidade e o aspecto de verdadeiras praias de veraneio. Quem vem visitar nossa cidade não pode deixar de conhecer as praias de Ponta dos Seixas, de Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Bessa.




É na ponta dos Seixas que se encontra o Extremo Oriental das Américas, local que justifica o fato de que aqui o sol nasce primeiro. No Farol do Cabo Branco é possível ter uma visão panorâmica da orla pessoense. 



Em frente à Praia de Tambaú, está Picãozinho, uma formação com piscinas naturais a 2 km da costa. 


Em Tambaú se encontra a Feirinha de artesanato, onde é possível conhecer e comprar artigos tipicamente paraibanos, como o algodão colorido.


O Norte da costa paraibana guarda semelhanças com as praias do Estado vizinho, o Rio Grande do Norte. Praticamente toda a costa paraibana que vai do Rio Grande do Norte até João Pessoa é tomada por falésias (na verdade, elas estendem-se até mais para o sul do Estado); essa combinação de falésias, coqueirais em areias brancas e águas límpidas cria paisagens belíssimas nas praias de Fagundes, Ponta de Lucena, Praia de Campina, Ponta de Areia, Baia da Traição, Praia do Forte, Barra de Camaratuba, Praia do Sagi e Barra de Mamanguape, onde é desenvolvido o projeto Peixe-boi.


Cabedelo

Barra de Mamanguape

No Litoral Sul, a costa paraibana vai tomando contornos semelhantes ao do litoral pernambucano: próximo à divisa com Pernambuco, as falésias vão rareando, as áreas próximas às praias tornam-se mais planas, os recifes vão se tornando mais comuns.
Entretanto, as falésias podem ser vistas por um bom trecho ao sul de João Pessoa. O próprio Farol do Cabo Branco está construído sobre uma das maiores falésias do Brasil; até Tambaba, passando por Gramame, Praia do Amor, Jacumã, Carapibus, Tabatinga e Coqueirinho, toda a costa é tomada por falésias.

Coqueirinho

Tambaba